No intervalo do Jornal da Band a UOL apresentava um comercial destacando, entre outras coisas, a tecnologia da informação.
Lembrava que com seu serviço poderiamos acompanhar todos os gols da Copa na Alemanha, e oferecia uma promoção especial para o dia dos Pais.
Nada demais, se não estivessemos no final do mês de setembro.
Resolvi ligar para o 0800 anunciado, mas, antes, pedi para que minhas observações fossem transmitidas, pelo menos, ao supervisor da atendente (você já viu como é dificil chegar a um superior desses atendentes de telemarketing?)
Comentei que tinha minhas dúvidas em comprar o serviço de uma empresa que se anuncia como tão atualizada mas não conseguia perceber a desatualização do seu próprio comercial.
Acrescentei que ele era longo e repetitivo, e sugeri que, ao menos, ele fosse atualizado, pois o comercial substimava o mais simplório poder de observação do telespectador, mencionando a Copa que havia terminado há mais de 2 meses e o dia dos Pais que já havia acontecido no mês anterior.
O diálogo que se seguiu mostra o despreparo do atendente em ouvir uma opinião e a incapacidade das empresas de compreender que é somente das críticas que pode surgir o aperfeiçoamento.
– existem muitos outros canais de tv, se o sr. não gostou do nosso anuncio, é só trocar de canal.
- Desculpe, mas eu apenas estava querendo colaborar com vocês, fazendo essas observações.
- Como é que o sr. pode dizer que quer colaborar, se até agora só fez críticas?
Só me restou desligar o telefone.
Posso não saber de qual empresa vou comprar esse serviço.
Mas já sei de quem NÃO vou comprar!
O anúncio continuava sendo exibido até poucos dias.
Algumas empresas pensam que fazer um anuncio ajuda a vender.
O relato sem nenhuma preocupação com essa praga chamada "politicamente correto" do que sinto num país onde o desrespeito ao consumidor - e ao cidadão - parece ser a regra. Então quem tem um sobrenome como o meu tem mesmo é que ficar à vontade para escrever. Mas qualquer outro assunto também pode ser o tema.
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