O relato sem nenhuma preocupação com essa praga chamada "politicamente correto" do que sinto num país onde o desrespeito ao consumidor - e ao cidadão - parece ser a regra. Então quem tem um sobrenome como o meu tem mesmo é que ficar à vontade para escrever. Mas qualquer outro assunto também pode ser o tema.
quarta-feira, setembro 10, 2008
MÚSICA: PRAZER OU STRESS?
O assunto “som” é um dos piores problemas de lojas, restaurantes, etc.
Há algum tempo fui ao Floripa Shopping, sentei numa mesa ao lado de uma cafeteria, onde pretendia comer um doce. Pois levantei e saí antes de fazer o pedido, porque a “música” era insuportavelmente alta. Era impossível conversar com outra pessoa em tom de voz normal. Reclamei para a direção do Shopping. Me ligaram, (20 dias depois), conversaram por mais de meia hora, concordaram que eu tenho razão, etc. etc., (vamos estar levando sua sugestão ao setor competente...”. Mas continua tudo igual.
Se - num milagroso mas improvável momento de lucidez -os “gênios” que decidem colocar aquelas "músicas", do gosto (?!) de alguns poucos, em alto volume, num ambiente já naturalmente barulhento, se perguntassem se isso atrai ou afugenta clientes, eles já saberiam o que fazer: desligar tudo!
Duvido que alguém decida ficar mais tempo do que o pretendido em um shopping apenas por causa da "música" ambiente.
Mas com certeza muitos saem mais cedo do que o pretendido. E saindo irritado. Será que é isso que querem?
Infelizmente parece que a decisão sobre essas questões acaba ficando nas mãos de algum “mané”, com capacidade de raciocínio muito próxima do nada.
Sem contar que a seleção daquela "zoeira" deve estar também aos cuidados de alguém que aproveita a ocasião prá querer ouvir ali suas "preferidas", esquecendo que o público não foi consultado sobre o que quer ouvir (e isso seria impossível). Ele acha que o mundo tem o tamanho da cabeça dele.
Se eu for a uma discoteca, não posso reclamar, pois se que lá tem música.
Sobre essa questão, e isso vale prá qualquer lugar que não seja um local específico de música, meu raciocínio é bastante simples: se houver dúvida sobre qual musica colocar num ambiente com públicos heterogêneos, não coloque nenhuma!
É surpreendente como investem dezenas de milhões de dólares para construir um empreendimento cujo objetivo final é atrair clientes.
Quando conseguem o mais difícil, que é atrai-lo, deixam nas mãos de uns incompetentes a tarefa de encontrar um jeito de estressá-lo para que saia o mais rapidamente possível.
E devem estar se queixando de que tem pouco movimento...
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